sexta-feira, março 24, 2006

É feio! É mesmo muito feio!

Antes da nona grande penalidade, concretizada por Ricardo, Baía arremessou a bola contra a face do guardião sportinguista e chegou mesmo a insultar o 76 do Sporting! Isto sim, é dor de cotovelo e das grandes! Não seria demais lembrar ao 99 do Porto que Ricardo foi titular em todos os jogos na fase de qualificação que levou Portugal ao Mundial de 2002. Num jogo contra a China, durante o estágio em Macau antes da partida para a Coreia, Baía assumiu a titularidade na selecção para nunca mais a largar, algo que se compreende já que Oliveira era o seleccionador. Sobre a prestação da selecção nacional nesse Mundial da Coreia e Japão nem vale a pena falar, mas será necessário lembrar que na única competição internacional em que Ricardo foi titular, chegámos a final e o 79 do Sporting até foi absolutamente decisivo no mata-mata contra a Inglaterra!

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Lembras-te, Baía?

quinta-feira, março 23, 2006

Se fossem bons, estariam no Mundial!

"E o Zé Diogo queria aproveitar para dizer que isto aqui... que isto aqui é uma data de ladrões, uma data de gatunos e... senhor Olegário Benquerença: uma data de chupistas..."
Zé Diogo Quintela in "Perfeito Anormal" - SIC Radical

O pior do futebol português são os dirigentes (destacadíssimos, em primeiro lugar) e os árbitros (que por este ritmo, podem ganhar aos dirigentes se continuarem a apitar tão mal como o fazem). O problema é que, se os dirigentes são totalmente dispensáveis, o mesmo já não se pode dizer dos homens de negro (agora também disponíveis em amarelo, verde alface e côr-de-rosa), parte indispensável de qualquer jogo de futebol. E o pior de tudo é que à excepção de um ou dois árbitros da nova geração, a perspectiva de termos bons juizes num futuro próximo é tão negra como os trajes que estes envergam. E o problema está nas bases. Há corrupção na arbitragem portuguesa? Sim, claro! Infelizmente, se a justiça pode prender os árbitros corruptos, não se pode fazer nada quanto ao árbitros incompetentes (e quem pode fazer, encobre os erros dos colegas), aqueles por muito boa vontade que tenham, acabam por justificar o seu estatuto de amadores. Tudo seria melhor se fossem profissionais? Não me parece, porque se eles não têm talento como amadores, não é o profissionalismo que vai conferir-lhes um dom especial para arbitrar.

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Lembro com graça um caso de corrupção no futebol distrital, onde um árbitro aceitou manipular o resultado de um jogo em troca de: DOIS SACOS DE BATATAS E DOIS GARRAFÕES DE AZEITE!

segunda-feira, março 06, 2006

Baía, o Protegido

Acredito piamente que, dentro da redacção de desporto da RTP-Porto, exista o departamento "Manifestações de Apoio a Vítor Baía em Tempos Difíceis". Acredito porque, de cada vez que o senhor dá um frango e sai da equipa, lá vai um repórter da fiel RTP-Porto entrevistar o primeiro treinador de Vítor Baía, o pai do guarda-redes e treinadores-adjuntos que trabalharam com ele. Invariavelmente, estes lançam lugares comuns como: "o Vítor é um profissional com P grande", "ele vai superar este momento difícil" ou "o 99 do Porto ainda tem muitos anos de futebol pela frente". Nem sei como é que o "Prós e Contras" ainda não fez um especial sobre o guarda-redes do F. C. Porto ou como o Professor Marcelo não é convidado a comentar este assunto de uma importância nacional tão relevante!

Já chega, pessoal! A sério...

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Ups... lá vai o repórter da RTP-Porto novamente!